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O dom de ser mulher



Confesso no início ter tido estranheza ao escrever este artigo, pensando ser difícil escrever algo que não sou e algo que por pensamentos rápidos não vivencio, mais logo percebi que seria fácil se eu compreendesse o dom de ser mulher como um dom que complementa o meu de ser homem e vem me reafirmar na sexualidade que Deus me concedeu.

"Desta vez sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada 'humana' porque do homem foi tirada" (Gn 2, 23) foi a exclamação de Adão ao enxergar Eva. Percebe-se assim a felicidade de Adão, pois a mulher veio corresponder ao desejo mais íntimo do coração do homem em não se sentir sozinho, em ter alguém em igual dignidade para compartilhar os projetos de Deus e assim, amá-la ao ponto de deixar todas as suas seguranças para construir uma história de amor fecunda, uma família.

O dom de ser mulher consiste em reafirmar o papel do homem no mundo. Uma vez o homem sendo chamado a ser guardião de toda obra criada, a mulher em sua feminilidade torna-se auxílio e juntos em comunhão de amor podem realizar os projetos de Deus para a humanidade. A mulher molda as capacidades do homem o mostrando novos horizontes, extraindo dele o seu melhor mesmo diante de tantas limitações. Quando em sintonia, ambos conseguem crescer em graça. A mulher molda como mãe, como irmã, como filha, como esposa... seja na família, no trabalho ou na Igreja, a mulher torna-se indispensável pelo seu zelo, forma de compreensão e acolhimento.

É também necessário refletir o comportamento feminino. Quando esta exala sua história, fé e anseios com modéstia vem responder aos anseios do homem em querer desbravar com profundidade a essência daquela que em sua feminilidade se faz mulher como Deus a concebeu. É notório e triste o quanto muitas mulheres por pensarem usufruir de uma liberdade singular passam a materializar seus corpos, expondo-os a comportamentos depravados. É uma falsa liberdade que a rouba de si mesma e não a faz protagonista de uma nova história, pelo contrário, torna-se apenas mais uma a se deixar levar pelas correntes e modismos deste mundo.

Quantos homens não entram em crise por não enxergarem a beleza e o dom da verdadeira feminilidade? Há quem pense que a feminilidade é ser passiva, inerte. Não! A modéstia revela-se no protagonismo da construção de um mundo melhor, onde vive-se em estado de virtude. Maria, por exemplo, ela é a Virgem do Silêncio não por não possuir voz de expressão ou opinião e dúvidas sobre as coisas, mas ela compreendia que havia momentos em que o silêncio profundo expresso em seu comportamento faria com que o olhar de todos voltasse para o seu estilo de vida, apontando-se assim para Deus. A submissão de Maria vai além da obediência: é a compreensão e assim o aceite de um projeto de felicidade. Por isso, como homem peço a cada mulher que lê este artigo: ajudem a nós homens! Mostrem-nos a beleza que vocês detém em viverem as virtudes nas pequenas coisas. Não sejam extremistas e nem fundamentalistas com argumentos tão superficiais, incoerentes e infelizes. Sejam para nós reafirmação do nosso dom.

Olhem para Maria e verão o quão real é a feminilidade segundo o querer de Deus e descubram uma realidade possível de alcançar e assim se fazer projeto de felicidade. Nossa Senhora Auxiliadora, auxiliai cada mulher na vivência plena de seu dom!

Por GC Bruno Lucena, FSVA

 
 
 

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