
O caminho vocacional dentro do Movimento Auxilia é o momento propício para descoberta da vontade de Deus, reconhecimento do chamado do jovem para a Igreja e a sociedade, maior aprofundamento em nossa identidade carismática e despojamento no serviço. Vocação para nós é um grande dom de Deus, presente nos dado de forma gratuita e amorosa e que somos convidados a responder com nossa oferta diária servindo, amando e acompanhando os jovens.
No processo vocacional somos chamados desde a inquietação e/ou convite a respondermos algumas perguntas: Sou digno? Estou pronto? É para mim? Meu caro jovem, a vontade de Deus para cada um é surpreendente!
Para você que se inscreverá para o Encontro Vocacional Aberto 2018, segue algumas reflexões para meditar ao longo desta trajetória.
1. Respeito pelo Guardião
O Guardião, pessoa consagrada no Carisma do Movimento Auxilia é aquele filho muito amado por Deus que trilhou todo um caminho de descobertas vocacionais ao lado dos jovens, desfrutando alegremente do caminho de discernimento proposto, assim como a experiência da abertura para os projetos de Deus. Se eu enquanto jovem não tenho um olhar de respeito pelo jovem consagrado responsável por zelar não só por mim, mas por uma missão e sua vocação particular, como terei a coragem de viver com fidelidade o itinerário vocacional?
Nosso comportamento para com o Guardião deve ser de zelo. O zelo requer partilhar, estar junto, ser sustentáculo e intercessor. Como zelaremos? Na liberdade da amizade o zelo é espontâneo, e aqui esclareço que a liberdade é modesta e não infantil, imatura e incapaz.
2. Abertura para a vontade de Deus
O homem é sempre inquieto por respostas e mudanças. Sem saber muitas vezes aonde encontrar o seu fim último, parando por um tempo para reflexão perceberá ser a vontade de Deus a resposta para todos os anseios. Abrir-se para a vontade de Deus significa reconhecer-se pequeno e necessitado de reconhecimento pela dignidade do Pai. Reconhecimento não por vanglória, mas como sinal de eleição para ser chamado de amigo dEle e de todos os jovens.
3. Consideração pelo jovem
Como está o meu relacionamento com os jovens da Missão a qual faço parte? Como considero os jovens do Movimento? Qual o meu olhar perante as dificuldades em que os jovens se encontram? Considerar o jovem por seu potencial, história, dignidade e dons é um aspecto crucial para discernir a vocação dentro de um Carisma totalmente dado por Deus para os jovens.
3. Maturidade
A maturidade é o estado ao qual Deus nos convida para uma determinada fase. Por exemplo: Uma criança comporta-se como criança em sua dependência, sede de descobertas e curiosidades pelo mundo. Ter tal dependência e comportamentos infantis é algo inesperado de um adulto. Para um jovem, os sinais de maturidade são expressos na capacidade de discernimento de seus atos e escolhas, sentido do seu protagonismo e desejo de ofertar a vida por uma causa única e maior do que tudo e todos.
4. Discernimento
A Vocação não é rota de fuga, não é status, não é mero título, não é entretenimento e nem muito menos um percurso banal da vida. O caminho vocacional requer sentidos atentos e acompanhamento para um autêntico e maduro discernimento. É o discernimento a grande graça de conduzir o vocacionado a beijar a Cruz do Senhor com alegria, certo de que a Alegria sempre vencerá!
Que o nosso Bom Deus possa conceder para o seio da humanidade bons e alegres missionários. Ele está a contar com o nosso sim. Vamos nessa?!
Por GC Bruno Lucena
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