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Pornografia: a exclusão da feminilidade do coração do homem



Certo dia estudando temas da saúde masculina me deparei com um anúncio que dizia: "Cansado da sua mulher? Clique aqui e fornecemos o whatsapp de lindas mulheres ou outras alternativas". Em mim veio um mix de espanto, indignação e tristeza. Não seria o homem capaz de amadurecer e suportar os desafios de um relacionamento? É um triste fim depositar a sensação de felicidade no sexo desregrado, em opções que deturpam o dom de ser homem. Tais opções são inexistentes nos sonhos de Deus para nós.

A cultura imediatista e pornográfica dos tempos atuais trata o homem como um incapaz: incapaz de amar verdadeiramente, de ser livre na entrega, de construir uma família, de ser FELIZ! Quando o homem pensa que na pornografia está materializando a mulher, na verdade, por primeiro ele se reduziu a matéria somente. Ele se fez de frágil e incapaz. A pornografia faz do homem um fantoche e no decorrer do tempo o lança em uma crise existencial.

O homem necessita da presença feminina para ser afirmado e compreender a sua missão neste mundo. São diferenças que se encontram, dialogam e assim são capazes de corresponder um ao outro. O homem é chamado a resplandecer características de Deus como a paternidade, fortaleza, justiça, misericórdia, oferta e é através do anseio de descobrir a feminilidade que faz brotar o desejo de complementar o outro. Ou seja, em seus dons e virtudes o homem descobre-se guardião do coração feminino, como assim Deus o confiou.

A feminilidade que habita o coração do homem vai desde memórias do afeto materno até o desejo de no amor sacramental se sentir complementado por uma mulher, e de forma una serem uma manifestação do amor de Deus. É esta feminilidade por exemplo, que o faz enxergar as virtudes de Maria e a seu exemplo desejar tudo ofertar a Deus. Quantos homens não compreendem a pureza e docilidade de Maria por não viverem a castidade!

A castidade é sim uma realidade possível e necessária para nós homens. Mesmo quando for doloroso lutar contra tantos bombardeios que sofremos rotineiramente no campo afetivo-sexual, precisamos enxergar que sofremos muito mais quando somos egoístas, quando nos deixamos levar por fantasias, paixões e falsos amores.

Em tempos difíceis onde propaga-se o imediatismo e a cultura do descartável torna-se urgente desafiar-se por abraçar o verdadeiro amor e seu projeto de felicidade. Eduquemos nossos sentidos e ações para a castidade, e assim desfrutaremos do amor que corresponde, complementa e direciona para a plenitude.

São João Paulo II, rogai por nós!

Por GC Bruno Lucena, FSVA

#Pornografia #Masculinidade #Feminilidade #Sexualidade

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