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Os inúteis sedentos


Fui motivado a ir além na meditação do Evangelho de Lucas 17, 5-10 sendo inspirado a questionar o tamanho da minha fé e por onde ela me conduz. Em oração descobrir-me como um inútil sedento. Neste Evangelho somos convidados a reconhecer nossa significância e assim correlacionar o tamanho da nossa fé. Olhando apenas para as nossas misérias, somos inúteis. Na ótica misericordiosa de Deus somos servos e nossa pequenez é reconhecida pelo exercício da humildade. Cristo nos ensina a dizer: "Somos simples servos, fizemos apenas o que devíamos fazer" (v. 10), ou seja, Deus nos quer homens simples e de prontidão para o exercício da obediência que nos conduz pela fé à felicidade. O átomo de nossa fé quando apresentada de forma humilde a Deus pode realizar obras extraordinárias, pois Ele que tudo conhece do nosso coração corresponde com misericórdia e compaixão, e assim frutifica a nossa fé fazendo-a crescer e solidificando-a. Diante da humanidade da nossa fé precisamos pedir a Deus de por Ele sermos instruídos. Torna-se uma necessidade avançar na fé. A pequenez de nossa oração deve nos empurrar para o serviço que nos faz descobrir a beleza da fé. Se clamamos por fé e não servimos é sinal de que nos encontramos vazios, áridos, ociosos. Para um breve exame de consciência: qual o tamanho da minha fé? Como tenho me direcionado a Deus? Minha oração é um despojamento a Deus ou tem sido uma tática para provar a existência de Deus? Instrumentalizo a Deus na minha oração? Qual a origem da minha sede de fé e suas obras? Que possamos pedir a Deus a graça da frutificação da nossa fé, para assim sermos profetas de uma nova geração.

Por GC Bruno Lucena, MFSVA Guardião do Movimento Auxilia

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