
Meditação: (Hb 12, 5-13)
A correção do Senhor é geradora de paz, alegria e santidade. Nos coloquemos a perceber nossa história e cotidiano: na infância éramos corrigidos por nossos pais para compreendermos a realidade das coisas, preservando assim a nossa integridade. Ao longo do tempo várias pessoas nos corrigiram: professores, avós, padrinhos e o Senhor que fala para nós através da voz do sacerdote.
Ser corrigido é ser misericordiado pelo amor paternal e educador de Deus. Ele em sua essência forma-nos com ternura de Pai gerando felicidade em nós. Há maior felicidade do que a paz? Há maior virtude do que a alegria? Há maior desejo do que ser santo? Em todos os grandes anseios do homem está a necessidade de viver em comunhão com a vontade do Pai e por Ele deixar-se corrigir.
“... ao passo que este te educa para o bem, para nos comunicar sua santidade. É verdade que toda correção parece, de momento, antes motivo de pesar que de alegria. Mais tarde, porém, granjeia aos que por ela se exercitaram o melhor fruto de justiça e de paz” (versículos 10 e 11). Reze com esta palavra mergulhando na sua história pessoal, lembrando de todas as correções pela qual tenhas sido submetido (a) até o momento. Para ajudar, deixo-vos algumas perguntas para reflexão.
1. Sou dócil diante da misericórdia de Deus a me corrigir?
2. Quando me fecho para a vontade de Deus estabeleço ser senhor de mim mesmo e já não consigo ser plenamente feliz como anseio. Tenho coragem para buscar a humildade e ser obediente ao Pai?
3. Qual a origem da minha desobediência diante da correção do Senhor?
Gratidão a Ti, ó Pai por tamanho amor em vossas correções. Fui eleito por vosso amor paternal para ser santo, desfrutando desde já da sua alegria, da sua paz. Conceda-me um coração igual o do Cristo: obediente e inflamado de amor por vós. Amém.
São João Paulo II, rogai por nós!
Por GC Bruno Lucena, FSVA