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Judith Butler: relativismo, contradições e o ataque à família (Carta de um jovem a todo o povo brasi



Caros irmãos cristãos e a todos de boa vontade,

a Paz!

Escrevo este post com o sentimento de protagonismo e fidelidade ao meu batismo, momento em que particularmente fui chamado para fazer a Verdade conhecida e amada a fim de que todos pudessem desfrutar da vida plena. Pela fé batismal, como cristão católico, como jovem, sinto-me no direito e dever de redigir aqui todo o meu sentimento diante da situação que estamos vivendo nos campos da família.

Quem é a família senão a instituição responsável pela formação e pelo lançamento de seus membros para a felicidade plena? É na família que aprendemos a semear, cuidar, colher e ofertar dons e valores. Há quem defenda ser a família uma instituição opressora, algo materialmente criado para tornar o homem preso a conceitos e ser infeliz nela. Não! É na família que ansiamos concretizar a nossa sede de infinito, de compromissos sérios e definitivos.

A família em nenhum momento pode se ausentar diante da vida dos seus ou dos conflitos da sociedade, mas deve ser sempre sinal da esperança e do Amor que vence a Cruz e assim permanece vivo para sempre! Enquanto instituição e projeto de Deus possuímos voz e por isso precisamos ousar na cultura do encontro: é necessário exalar a Verdade que vai além de teorias e formalismos, trata-se de uma vida autêntica e testemunhada.

Mesmo em tempos difíceis, conseguimos vencer. Basta que nos sintamos unidos e pertencentes a uma causa. Hoje lutamos contra ideologias que buscam denegrir a família e a dignidade do ser humano, e esta é uma luta de todos. Não dá para ficar no estado de comodismo esperando alguém se manifestar ou dar a cara a tapas e ser o herói, não. Precisamos juntos manifestar aquilo que está nosso coração, na nossa história, nos nossos anseios.

Recentemente fomos atacados em exposições ditas erroneamente "artísticas", em debates televisivos, em manchetes de jornais, revistas, em comerciais dos mais variados produtos, produções cinematográficas... e quem estaria por trás de tudo isso? Poderia citar inúmeros nomes, fatos e consequências, mas quero aqui citar Judith Butler, filósofa e professora universitária.

Butler, em seus trabalhos, propõe uma interrogação no ser humano, ferindo-lhe profundamente em sua dignidade. Por exemplo: para ela, que é a "mãe" da Ideologia de Gênero, uma criança seria como uma folha em branco, sem nada escrito de sua identidade, raízes, chamado particular, onde futuramente, entre as inúmeras (isso mesmo, inúmeras) opções seria decidido aquilo que ela seria, não existindo mais homem e mulher. Talvez você esteja pensando que isso seja de agora, ou talvez se encontre demasiadamente "anestesiado" com tudo o que vem acontecendo. A questão é que muito antes já vivenciávamos uma manipulação da linguagem para que aos poucos esta confusão fosse penetrando em nossos pensamentos, argumentos e linguajar cotidiano, com o objetivo de confundir, relativizar e tornar esta ideologia uma realidade aceita e normal.

Para a professora universitária, nascemos sem sentido, não há uma realização vocacional, não há projeto de Deus, não há finalidade em nossas vidas. Para ela, cada indivíduo deve exercer uma falsa liberdade que culmina em libertinagem, opções promíscuas, relativismo... e tudo apontando para uma crise de identidade. Achas que estou sendo extremista? Imagina uma sociedade em que a idade adulta se pergunta: quem eu sou? qual a minha finalidade neste mundo? Para onde meus atos me conduzem, se não me sinto satisfeito? Imagine uma sociedade em crise, vazia e infeliz!

Como jovem, filho, cristão, universitário e vocacionado ao Amor, sinto-me na ocasião de pedir a você, meu caro amigo e irmão: me ajude a construir um mundo melhor, não por mérito próprio, confiando nas próprias forças, mas confiando que unidos em prol do Amor que nos olha e sustenta o nosso desejo de felicidade venceremos esta empreitada. Lutemos por nossas crianças, por nossos jovens, por nossas famílias. Lutemos sem medo. Lutemos em defesa dos nossos valores, da nossa história, da nossa eternidade.

A família é a grande renovadora da humanidade e por isso não podemos deixar que uns poucos a deturpem, a invadam sem pedir licença e arruíne com tudo e todos.

Que Jesus Cristo nos ilumine e nos dê força nessa árdua luta.

Conto contigo. A humanidade conta contigo. Deus conta contigo e o espera!

Fraternalmente,

GC Bruno Lucena, FSVA.

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