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Ainda existe vocação?

O que lhe trouxe até aqui? Uma inquietação vocacional? O desejo por respostas diante das incertezas? A busca por um estímulo? De imediato não sei a resposta, mas posso afirmar que em você há uma semente de esperança pronta para germinar: o dom da vocação.





O contexto gerado pela pandemia trouxe ao homem diversos questionamentos sobre o sentido da vida, e o estado de quarentena “forçadamente” conduziu-o para a vida interior, e ao longo dessa jornada a sede de alegria manifestou-se insaciável. Aonde o homem será saciado?


O homem tem sede de descobertas e é a juventude a idade favorável para assumir o sentido da vida e deixar-se preencher pela Alegria oriunda de uma decisão concreta pela vocação. Nesse sentido, São Felipe Néri, baluarte do Carisma Auxilia, nos ensina ser o abraçar vocacional “de grande e inusitada alegria, uma alegria feita de amor divino, mais forte e veemente que qualquer outra sentida antes”.


Deus ao sonhar cada Jovem para o tempo presente não os abandonou, deixando-os sem sentido de vida, sem uma verdade pela qual se realizar. Ele continua a inquietar, a convidar os seus jovens para o deserto e assim falar-lhes em tudo. Da nossa parte, precisamos restabelecer a cultura vocacional preenchendo nossas realidades com nossos testemunhos e alegria.


Se são grandes os desafios, assumamos a nossa pequenez e deixemos Ele fazer sua obra. Para o Senhor, nossa vocação é a oportunidade de sermos a nossa verdade, nos aproximarmos dEle, sermos para todos, não havendo mais "tempo perdido" e sim oportunidades para recomeçar. Enquanto houver vida, haverá vocação.


“Estamos convencidos de que muitos dentre os jovens são ricos de recursos espirituais e apresentam germes de vocação apostólica”, nos aponta Dom Bosco. Nessa perspectiva podemos fazer acontecer em nós a esperança, a alegria da recordação de Deus e assim, cheios de vigor juvenil mirarmos novos horizontes.


Rezemos a Nossa Senhora Auxiliadora pelas vocações do tempo presente. Ela nos auxiliará do início ao fim, apontando sempre o Cristo como resposta autêntica, causa da nossa alegria e sentido de vida.


Nossa Senhora Auxiliadora, rogai por nós!


Por Bruno Lucena, FSVA


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